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Capacitação reforça combate à hanseníase diante do aumento de casos em MS

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A capacitação é uma estratégia para busca ativa de casos nestes municípios de baixa endemia.

Foto: Divulgação

A iniciativa integra o Projeto Sasakawa e visa fortalecer o enfrentamento à hanseníase nos municípios de baixa endemia

Nos dias 25 e 26 de junho, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, realizou uma importante capacitação no Hospital Regional “Magid Thomé” que teve como foco o aprimoramento técnico de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas das unidades de saúde de Três Lagoas e dos municípios de Bataguassu, Brasilândia e Selvíria.

A iniciativa integra o Projeto Sasakawa e visa fortalecer o enfrentamento à hanseníase nos municípios de baixa endemia, por isso a escolha dos municípios da Região Leste, com conteúdos voltados ao diagnóstico clínico, manejo de reações hansênicas, Avaliação Neurológica Simplificada (ANS) e acompanhamento dos pacientes. Participaram da atividade o médico infectologista e hansenólogo Marcio César Gaggini, especialista de Fernandópolis (SP), o fisioterapeuta e sanitarista Vorlei Tadeu Xavier e a consultora técnica da SES, Fabiana Pisano.

A capacitação é uma estratégia para busca ativa de casos nestes municípios de baixa endemia. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o estado contabilizou 277 casos em 2023, 332 em 2024 e, até o dia 16 de junho de 2025, já foram registrados 125 novos casos — número que ainda pode sofrer alterações.

A ação é parte de uma série de atividades promovidas pela SES para qualificar profissionais da Atenção Primária à Saúde. A primeira etapa ocorreu de 10 a 13 de junho, quando 120 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Três Lagoas participaram de oficinas voltadas ao reconhecimento dos sinais e sintomas da hanseníase, estratégias de busca ativa de contatos e acolhimento dos casos.

De acordo com Fabiana Pisano, os agentes comunitários são peças-chave na luta contra a doença. “A atuação dos ACS é essencial para a identificação precoce e o acolhimento das pessoas com hanseníase. São eles que abrem portas, levam informação correta e ajudam a romper o ciclo do preconceito”, afirmou.

As atividades contam ainda com o apoio técnico da Coordenação Geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, por meio da presença de representantes como Jurema Guerrieri Brandão e Laís Sevilha, na primeira etapa da capacitação.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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