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Lula defende metas para aumentar fluxo comercial entre Brasil e França

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Presidente voltou a defender o acordo entre União Europeia e Mercosul.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, sexta-feira (6), o estabelecimento de metas para o aumento do fluxo comercial entre Brasil e França

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, sexta-feira (6), o estabelecimento de metas para o aumento do fluxo comercial entre Brasil e França. Atualmente, o comércio entre os dois países é de US$ 9,1 bilhões, segundo dados de 2024.

Para Lula, a troca comercial “é muito baixa” comparada, por exemplo, com o Vietnã, que tem US$ 13 bilhões de balança comercial com o Brasil. Ele convocou o setor empresarial de ambos os países a trabalharem para aumentar esse fluxo.

“Vocês, empresários franceses, e vocês, empresários brasileiros, tratem de trabalhar. Vamos sair daqui lançando um plano de metas: nos próximos 10 anos vamos chegar a US$ 20 bilhões, e trabalhar para isso. Porque se não tiver plano de metas e a gente só fizer as coisas quando a natureza permitir, não dá certo. Nós temos que forçar, tentar garimpar, descobrir as oportunidades”, disse Lula, que está em visita de Estado à França.

Ele participou da sessão de encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, encontro que reuniu autoridades e líderes empresariais de ambos os países. Lula destacou as potencialidades dos dois países para investimentos nos setores da transição energética, indústrias da saúde e de defesa e no agronegócio.

O presidente brasileiro voltou a defender o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul e reforçou o compromisso do governo brasileiro com o combate ao desmatamento e a recuperação de pastagens degradadas. No próximo semestre, o Brasil assume a presidência do Mercosul e Lula se comprometeu a finalizar as tratativas.

Negociado há mais de 20 anos, o acordo vem enfrentando resistência de alguns países, como a França, para que seja colocado em vigor. Para o líder francês, o acordo não leva em consideração exigências ambientais na produção agrícola e industrial. Já segundo Lula, a França é protecionista sobre seus interesses agrícolas.

"Se nós colocarmos os agricultores franceses junto com os brasileiros, vai ter uma descoberta extraordinária. Eles vão descobrir que as nossas agriculturas são complementares. Uma não prejudica a outra”, afirmou Lula no encontro com os empresários.

O acordo cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras públicas, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual.

O ministro de comércio exterior da França, Laurent Saint-Martin, informou que no final deste mês estará com uma comitiva de empresários franceses no Brasil. Em discurso, ele destacou setores essenciais para os franceses, para investimentos no longo prazo, como energias renováveis, saúde, mundo digital, infraestrutura e logística.

Fonte: Agência Brasil

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