Os presidentes da Venezuela e dos Estados Unidos, Nicolás Maduro e Donald Trump, fizeram um telefonema recentemente em busca de um acordo para a região do Caribe e para evitar uma incursão americana no país da América do Sul.
Maduro tentou fazer diversas sugestões para poder sair do poder, algo definidor para o republicano, que negou todas as propostas. Ele apenas deu um prazo até a última sexta-feira (28), de acordo com a agência de notícias Reuters, para que o venezuelano deixasse o país e fosse para onde quisesse. No entanto, ele segue em território da Venezuela.
Agora, Nicolás Maduro quer outro telefonema para discutir novamente com Trump, mas o presidente americano recusa a nova negociação.
Entre as propostas apresentadas pelo presidente da Venezuela estão:
Anistia legal total para ele e toda sua família; Remoção das sanções americanas em vigor; Fim do processo no Tribunal Penal Internacional; Fim das sanções contra mais de 100 autoridades venezuelanas por acusação de corrupção, tráfico de drogas ou violações dos direitos humanos; Transição de governo com uma administração interina da vice-presidente, Delcy Rodríguez, e novas eleições após essa passagem. Os Estados Unidos rejeitou todas as propostas, segundo a Reuters.
Maduro promete 'lealdade absoluta' ao povo da Venezuela Em um evento nessa segunda-feira (1), Maduro fez um comentário indireto sobre o telefonema e a saída do país, prometendo 'lealdade absoluta' e afirmando que defenderia a Venezuela.
'Tenham certeza de que, assim como jurei diante do corpo de nosso comandante [Hugo] Chávez antes de me despedir dele, lealdade absoluta ao custo de minha própria vida e tranquilidade, juro a vocês lealdade absoluta até o além, quando pudermos viver essa bela e heroica história', disse.
Em outro evento nessa segunda, Maduro afirmou que o poder nacional do país se baseia 'no povo, em seus fuzis e em sua decisão de construir a pátria'.
A fala ocorreu em um evento na noite dessa segunda-feira (1), em um dia marcado por afirmações firmes de defesa da Venezuela em meio a possibilidade de uma incursão americana no território. Também nessa segunda, Trump se reuniu com uma equipe de secretários e autoridades militares para justamente discutir o caso da Venezuela.
'O poder nacional da Venezuela do século XXI se baseia no imenso poder de seu povo, em sua consciência, em suas instituições, em seus fuzis e em sua decisão de construir esta pátria acima de qualquer dificuldade', comentou Maduro. A fala foi durante uma marcha convocada para a posse dos Comandos Bolivarianos Integrais. Segundo ele, esses comandos serão responsáveis por revisar os planos de segurança, produção e comunitários, a fim de apoiar a educação pública, a saúde e as obras públicas.
Os apoiadores fizeram declarações em que afirmaram buscar a paz, mas estarem preparados para 'defender a pátria' durante a mobilização em Caracas.
Uma participante da marcha, disse, segundo o jornal El Nacional, que a mobilização é 'um apelo pela paz' e também uma mensagem para o presidente dos EUA, Donald Trump.
'Não queremos mais guerra... queremos a nossa Venezuela em paz', afirmou. Apesar disso, essa defendeu ter recebido 'bastante treinamento', incluindo tiro, como parte do alistamento militar. Segundo ela, o país está 'preparado para se defender'.
Fonte: cbn.globo.com
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