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Mulheres que atuam em prol da segurança pública recebem honrarias

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Solenidade propositura da vereadora Evalda Reis.

Foto: Gabriela Fernandes

Foram entregues moções de Congratulação e de Reconhecimento propostas pela vereadora Evalda Reis, também procuradora da Procuradoria da Mulher

Na noite desta segunda-feira (15), por meio de uma propositura da vereadora Evalda Reis, aconteceu uma solenidade para reconhecer o trabalho de mulheres na segurança pública. Além delas, Evalda, que também é procuradora da Procuradoria da Mulher, entregou uma Moção de Reconhecimento para a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM). Estavam presentes o delegado regional Ailton Pereira de Freitas, o delegado Felipe Rocha, delegado adjunto da DAM, Johanes Deguti, a diretora da Penitenciária Feminina, Yara Barnabé da Silva, e o ex-diretor da Penitenciária Masculina de Regime Fechado, Senhor Medeiros.

Receberam Moção de Congratulação: Ângela Aparecida Mendes Carvalho, Cassiana Navarrete Neris, Ideldina Fátima Nogueira Martins, Katcilene Vogado Riquelme, Maraiza dos Santos Jorge, Marcia de Campos Oliveira, Marcia Rodrigues Ribeiro Andrade, Maria Rosangela Bedun, Sandra Daniel Nogueira de Castilho, Sandra Elisa Ferreira de Amorim, Silvia Catarina Leoni, Silvina Narciso dos Santos e Sueli de Oliveira Nogueira Vargas. Receberam Moção de Reconhecimento: Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas (DAM) e Yara Barnabé da Silva.

A diretora da Penitenciária Feminina exaltou que as mulheres homenageadas possuem anos de experiência, anos que viveram sem feriados, datas comemorativas, para se dedicarem à segurança pública. Sobre a invisibilidade do sistema penal, Yara defendeu: “o sistema penitenciário nunca aparece nas mídias como algo bom, logo, como nunca aparece nas mídias, significa que a equipe está fazendo um ótimo trabalho”.

O delegado adjunto da DAM agradeceu várias atitudes da Câmara, “como a Procuradoria da Mulher, órgão essencial para a cidade”, ressaltou Johanes, que continuou: “essa moção é o reconhecimento de um árduo trabalho que salva vidas. Nestes anos de DAM, foram centenas de prisões, milhares de inquéritos policiais relatados. E isso só foi possível com a união da equipe, um trabalho de muitas mãos que lutam pela proteção de mulheres”. Deguti afirmou que “os agressores sabem que temos uma polícia atuante, sabem que os agressores de mulher não passarão impunes”. Dirigindo-se aos homens, clamou: “peço mais reflexão sobre os atos”.

“Enquanto todos fogem do perigo, nós corremos em direção a ele, deixamos nossa família de manhã sem saber se voltaremos de tarde, para cuidar da segurança de centenas de famílias”, exemplificou o que é ser um profissional da segurança pública. O delegado regional Ailton completou: “quando uma mulher é agredida, não só ela sofre a violência, mas os filhos, uma família inteira, amigos e pessoas ao redor”.

“Que emoção”, foi assim que Evalda começou seu discurso de encerramento, declarando estar mais emocionada do que as mulheres que foram agraciadas com moções. “Isso aqui é só um papel, mas o mais importante é o momento, é saber que além de legislar, essa Casa de Leis reconhece quem faz a diferença”, ressaltou.

HOMENAGEADOS

ÂNGELA APARECIDA MENDES CARVALHO

Ângela Aparecida Mendes Carvalho dedica-se há mais de 24 anos ao Sistema Penitenciário do Estado, exercendo com zelo, responsabilidade e profissionalismo a função de Policial Penal. Ao longo de sua trajetória, atuou também como Chefe de Equipe, cargo que desempenhou com reconhecida liderança, disciplina e comprometimento, conquistando o respeito e a admiração de colegas e superiores. Sua postura sempre pautada pela ética, retidão e discrição marcou positivamente todos que tiveram a oportunidade de conviver e trabalhar ao seu lado. Há cerca de dez anos, sua conduta é exemplar e o equilíbrio com que conduz seu trabalho. Essa experiência serviu de inspiração e aprendizado, consolidando nela a imagem de uma profissional íntegra, justa e dedicada. Ângela Aparecida Mendes Carvalho representa, com sua trajetória, a força e a determinação da mulher no sistema de segurança pública, dignificando o serviço penitenciário e contribuindo de forma significativa para o fortalecimento das instituições e da sociedade.

CASSIANA NAVARRETE NERIS

Cassiana Navarrete Neris, nascida em 19 de novembro de 1976, é filha de José Joaquim Neris e Luiza Navarrete Neris. Cassiana tomou posse no Sistema Penitenciário em 10 de fevereiro de 2005, iniciando uma trajetória marcada pela competência, responsabilidade e profundo compromisso com o serviço público. Graduada em Administração de Empresas pela UEL/PR e detentora de Mestrado em Economia pela USP/SP, sempre se destacou pela excelência técnica e pela visão estratégica aplicada às funções que desempenha. Ao longo de sua caminhada na AGEPEN, assumiu cargos de grande relevância, entre eles Chefe do Núcleo de Compras e Suprimentos e Chefe da Divisão de Compras, contribuindo diretamente para a organização, otimização e transparência dos processos administrativos. Atualmente, exerce com maestria a função de Chefe do Setor Jurídico do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, onde sua postura ética, seu profissionalismo e sua capacidade de liderança são amplamente reconhecidos. Cassiana equilibra sua trajetória profissional exemplar com o amor e a dedicação à sua família, em especial ao seu filho, Enzo, que é sua maior motivação e orgulho. Sua história honra o serviço penitenciário e inspira todos que com ela convivem.

IDELDINA FÁTIMA NOGUEIRA MARTINS

Ideldina Fátima Nogueira Martins, nascida em 10 de agosto de 1976, é filha de Nelson Mendes Martins e Maria Nogueira Martins. Tomou posse no Sistema Penitenciário em 04 de abril de 2005, iniciando uma trajetória marcada por compromisso, responsabilidade e profundo senso de missão pública. Formada em Geografia e Pós-Graduada em Gestão Penitenciária e Sistema Prisional, sempre buscou atualização e aperfeiçoamento, demonstrando dedicação exemplar ao longo de sua carreira. Atuou no Presídio Semiaberto Feminino de Três Lagoas, onde deixou sua marca pelo profissionalismo e pela postura ética. No mesmo estabelecimento, exerceu a função de Chefe de Equipe por oito anos, conduzindo seus trabalhos com liderança, equilíbrio e respeito, contribuindo de forma significativa para o bom andamento das atividades institucionais. Atualmente, desempenha suas funções no Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, na área de segurança e custódia, mantendo o mesmo comprometimento e zelo que sempre pautaram sua trajetória. Fora do ambiente profissional, conta com o carinho e apoio de sua família, seu esposo, Sr. Baltazar Moura do Nascimento, e seu filho, Pedro Henrique, que a acompanham e fortalecem ao longo dessa caminhada de quase duas décadas dedicadas ao serviço público. Sua história é exemplo de integridade, dedicação e respeito à função que desempenha, sendo motivo de orgulho para seus colegas e para toda a comunidade.

KATCILENE VOGADO RIQUELME

Katcilene Vogado Riquelme, nascida em 28 de julho de 1979, é filha de Aires Riquelme e Nelci Vogado Riquelme. Psicóloga do sistema prisional e uma profissional cuja trajetória se destaca pela competência, sensibilidade humana e profundo compromisso com o serviço público. Tomou posse em 11 de agosto de 2005 e, desde então, tem construído uma caminhada sólida e exemplar em diversas unidades da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário. Formada em Psicologia, buscou continuamente a qualificação profissional, concluindo pós-graduações em Gestão de Recursos Humanos, Criminologia e Inteligência Policial e Prisional, além de Gestão Prisional, formações que ampliaram sua capacidade técnica e fortaleceram sua atuação dentro de um ambiente tão complexo quanto o sistema penitenciário. Ao longo de sua carreira, atuou no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas (PSMTL), na Colônia Penal, no Patronato e, atualmente, exerce suas funções no Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, onde trabalha como psicóloga, contribuindo para o acompanhamento, acolhimento e desenvolvimento emocional das custodiadas. Sua trajetória profissional é acompanhada pelo apoio e inspiração de sua família, representada por seu filho Enzo, seu esposo Ricardo, e pela memória amorosa de seus pais, Nelci e Aires. Também fazem parte de sua base familiar seus irmãos, Michelly e Wiliam, e seus sobrinhos Mateus, Maria Fernanda e Rafaella. Com dedicação, ética e empatia, desempenha um papel essencial no fortalecimento das políticas de atenção psicossocial dentro do sistema prisional, sendo exemplo de profissionalismo e humanidade.

MARAIZA DOS SANTOS JORGE

Maraiza dos Santos Jorge dedicou quase 25 anos de sua vida ao Sistema Penitenciário do Estado, exercendo com notável comprometimento e ética a função de Policial Penal. Desde o início de sua trajetória, em 2001, tem se destacado pela dedicação, excelência e competência com que desempenha suas atribuições. Sua resiliência diante dos inúmeros desafios diários da profissão é exemplo inspirador para todos os que compartilham a missão de zelar pela segurança e pela ordem pública. Atualmente, responde com maestria pela administração das pastas de Disciplina e Segurança desta unidade prisional, contribuindo de forma decisiva para o bom andamento das atividades e para a manutenção da retidão e do equilíbrio institucional. O reconhecimento a esta profissional é um tributo à sua trajetória marcada por coragem, comprometimento e um profundo senso de responsabilidade, qualidades que dignificam o serviço público e honram a categoria dos Policiais Penais do Estado.

MARCIA DE CAMPOS OLIVEIRA

Marcia de Campos Oliveira, nascida em 13 de setembro de 1973, é filha de Herminio de Oliveira Lopes e Oneide de Campos Oliveira. Ingressou no Sistema Penitenciário em 07 de agosto de 2002. É formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL/PR) e possui pós-graduação em Gerenciamento de Recursos Humanos e Marketing Interno, além de especialização em Gestão do Sistema Penitenciário. Ao longo de sua trajetória profissional, Márcia construiu uma carreira marcada pela dedicação e pelo compromisso com o serviço público. Atuou como assistente social da Unimes, em Três Lagoas/MS, lecionou na Escola Estadual Padre João Thomes, foi assistente social do município de Três Lagoas e também docente na AEMS, contribuindo para a formação de novos profissionais. No âmbito da AGEPEN, desempenhou suas funções no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas (PSMTL), no Semiaberto Masculino, no setor de Monitoramento Eletrônico e no Patronato. Atualmente, exerce com empenho e sensibilidade o cargo de assistente social do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL), onde se destaca pela atuação humanizada e pela competência técnica.

MARCIA RODRIGUES RIBEIRO ANDRADE

Marcia Rodrigues Ribeiro Andrade, nascida em 5 de maio de 1974, é filha de Geraldo Francisco Ribeiro e Helena Rodrigues Ribeiro. A trajetória da homenageada no serviço público teve início ainda em abril de 2001, quando, durante seus estudos, soube da abertura de um concurso para o Sistema Prisional. Movida pelo desejo de servir e contribuir para a segurança e a dignidade humana, decidiu participar da seleção. Naquele momento, entretanto, deparou-se com uma pequena dificuldade, mas determinante: não possuía o valor da taxa de inscrição. Ao compartilhar a situação com seu cunhado, Paulo Eduardo Andrade, recebeu prontamente o apoio necessário, que foi um gesto que ela guarda com profunda gratidão e que se tornou um marco na construção de sua história profissional. Em 3 de julho de 2003, tomou posse no então Presídio de Três Lagoas, à época ainda conhecido como Unidade Mista. Desde então, já são 22 anos dedicados ao Sistema Penitenciário, sempre pautados pela fé, pela responsabilidade e pela gratidão aos que estiveram ao seu lado desde o início e ao longo de toda a sua caminhada. Graduada em Geografia e também Técnica de Enfermagem, representa com orgulho e competência a equipe de saúde do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas. Seu comprometimento, sensibilidade humana e postura ética fazem dela uma profissional admirável, cuja atuação fortalece diariamente o cuidado, a saúde e o bem-estar das mulheres custodiadas. Seu percurso honra o serviço público e inspira todos aqueles que convivem e trabalharam com ela. Esta moção registra, assim, o reconhecimento por sua relevante contribuição, por sua dedicação incansável e por sua história de superação, fé e compromisso com a vida.

MARIA ROSANGELA BEDUN

Maria Rosangela Bedun dedica-se há mais de 24 anos ao serviço público, exercendo com excelência e comprometimento suas funções no Sistema Penitenciário do Estado. Ao longo dessa trajetória, tem demonstrado um caráter íntegro, força admirável e uma determinação que inspiram todos a sua volta. Não apenas enfrentou os inúmeros desafios próprios da profissão, como também os superou com coragem, equilíbrio e uma dedicação exemplar. Atualmente, à frente da pasta da Vigilância, desempenha seu trabalho com amor, zelo e competência, sendo peça fundamental para o bom funcionamento da equipe. Sua atuação incansável e responsável é motivo de respeito e reconhecimento por todos que com ela convivem. Sua trajetória é marcada por ética, profissionalismo e comprometimento inestimável ao serviço público e ao Sistema Penitenciário.

SANDRA DANIEL NOGUEIRA DE CASTILHO

Sandra Daniel Nogueira de Castilho, nascida em 09 de dezembro de 1981, é filha de Genesio Alves Nogueira e Irine Daniel Nogueira. Ingressou no Sistema Penitenciário em 4 de abril de 2005, construindo desde então uma trajetória marcada por responsabilidade, compromisso e profundo respeito ao serviço público. É graduada em Letras e possui pós-graduações em Administração Penitenciária, Direitos Humanos e Gerenciamento de Crise, formações que refletem sua dedicação constante ao aperfeiçoamento profissional. Iniciou sua carreira no Estabelecimento Penal de Paranaíba e, há muitos anos, desempenha com excelência suas funções na área de segurança e custódia do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, onde atua com ética, firmeza, sensibilidade e elevado senso de dever. Em sua história, destaca-se também a força dos laços familiares que sempre a sustentaram. Seus pais, Irene e Genésio (in memoriam), foram sua base de valores, cuidado e respeito. Recebe apoio incondicional do esposo, sargento do Corpo de Bombeiros Militares de Castilho, presença fundamental em sua caminhada. Seus filhos, Júlia e Vinícius, são motivo de orgulho e sua estrutura emocional. Menciona com carinho seus irmãos, em especial a irmã Elizete Daniel Nogueira, companheira diária e porto seguro de todas as horas.

SANDRA ELISA FERREIRA DE AMORIM

Sandra Elisa Ferreira de Amorim, nascida em Três Lagoas, é filha de Maria das Graças Santos de Amorim e Vitor Ferreira de Amorim. Casada e mãe de dois filhos, formou-se em Serviço Social pela Faculdade AEMS de Três Lagoas. Possui pós-graduação em Serviço Social com Famílias e Comunidade, Gestão Prisional e é especialista em Educação – EJA no Sistema Prisional. Iniciou suas atividades no serviço público municipal de Três Lagoas em 2003, atuando na área da Saúde junto à Prefeitura Municipal, onde também integrou o Conselho Municipal de Saúde até 2010. No mesmo ano, passou a atuar na área da Assistência Social, exercendo o cargo de Coordenadora do CRAS Ruth Filgueiras, trabalhando diretamente com famílias em situação de vulnerabilidade social. Posteriormente, foi designada para coordenar o CRAS Vila Piloto. Durante sua gestão, as unidades sob sua responsabilidade alcançaram nota máxima nas avaliações realizadas pelos monitoramentos estadual e federal. Em 2013, prestou concurso público estadual para o cargo de Agente Penitenciário Estadual (AGEPEN/MS), na área de Assistência e Perícia. Na época, não havia vaga para Assistente Social em Três Lagoas, motivo pelo qual optou por concorrer à única vaga disponível na cidade de Paranaíba. Aprovada em primeiro lugar após todas as etapas do concurso, assumiu o cargo e, em 30 de julho de 2014, iniciou suas atividades no Sistema Prisional, atuando na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas. Na unidade, coordenou o setor educacional e desenvolveu ações de caráter ressocializador. Também atuou no regime semiaberto, coordenando projetos específicos voltados a dependentes químicos, baseados nos 12 Passos de Narcóticos Anônimos, além do projeto de Arte Terapia, por meio do qual os internos produziam peças artesanais de forma colaborativa. Entre 2015 e 2021, desempenhou suas funções no Presídio Feminino de Três Lagoas, conciliando atendimentos em duas unidades prisionais devido à carência de profissionais da área. Nesse período, idealizou e desenvolveu o Projeto Mulheres Proativas, de caráter ressocializador, voltado ao empoderamento feminino e à oferta de cursos de qualificação profissional às internas. O projeto tinha como foco a promoção de ações socioeducativas, valorizando habilidades individuais, identificando potencialidades e dificuldades por meio de oficinas e palestras, além de oportunizar acesso a direitos, elevar a autoestima, favorecer geração de renda e fortalecer vínculos familiares e comunitários. As atividades eram estruturadas com caráter preventivo e proativo, apresentando um conjunto integrado de ações que contribuíam de forma efetiva para o processo de ressocialização das mulheres atendidas no Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL). Em 2021, foi designada para atuar exclusivamente no regime semiaberto. Já em 2024, recebeu convite da direção do Presídio Feminino de Três Lagoas para assumir a pasta da Educação, função que exerce atualmente, sendo responsável pela coordenação de projetos e cursos profissionalizantes destinados à população privada de liberdade. Em seu retorno ao Presídio Feminino, o projeto anteriormente desenvolvido passou por uma reformulação e recebeu nova denominação: “Mulheres Talentosas”, ampliando seu alcance e incorporando a descoberta, valorização e potencialização de talentos individuais das participantes. Essa nova etapa fortaleceu ainda mais o caráter educativo, humanizado e ressocializador das ações desenvolvidas.

SILVIA CATARINA LEONI

Silvia Catarina Leoni, Policial Penal “Aposentada”, dedicou quase 25 anos de sua vida ao Sistema Penitenciário do Estado. Sua trajetória é marcada por comprometimento, competência e profundo senso de responsabilidade. Trabalhar por tantos anos em um ambiente tão exigente não é tarefa fácil, e Silvia o fez com serenidade, firmeza e notável dedicação. Ao longo de sua carreira, enfrentou inúmeros desafios, tanto no âmbito profissional quanto pessoal, sempre com resiliência e equilíbrio admiráveis. Sua capacidade de liderança, aliada a uma postura ética e humana, fez dela uma referência entre seus colegas e um exemplo de profissionalismo para todos que tiveram o privilégio de trabalhar ao seu lado. Como chefe de equipe, Silvia demonstrou não apenas eficiência técnica, mas também sensibilidade no trato com as pessoas, contribuindo de forma essencial para o bom funcionamento das unidades e para a valorização do trabalho no Sistema Penitenciário.

SILVINA NARCISO DOS SANTOS

Silvina Narciso dos Santos, Policial Penal já aposentada, dedicou quase 25 anos de sua vida ao Sistema Penitenciário do Estado, exercendo sua função com discrição, profissionalismo e seriedade exemplar. Sua longa trajetória é marcada pelo compromisso inabalável com a segurança, pela eficiência no desempenho de suas atribuições e pela capacidade de lidar com situações desafiadoras com serenidade e equilíbrio. Sempre pautada pela ética e pela integridade, Silvina conquistou o respeito e a admiração de colegas e superiores, tornando-se uma referência de dedicação e retidão no serviço público.

SUELI DE OLIVEIRA NOGUEIRA VARGAS

Sueli de Oliveira Nogueira Vargas, nascida em 17 de novembro de 1971, filha de João Nogueira e Cleuza de Oliveira Nogueira. Tomou posse no cargo em 9 de abril de 2005, iniciando uma trajetória marcada por compromisso, coragem e profundo senso de responsabilidade no Sistema Penitenciário do Mato Grosso do Sul. É formada em Licenciatura em Geografia, com pós-graduações em Administração Penitenciária, Direitos Humanos e Gerenciamento de Crise, qualificações que ampliaram ainda mais sua atuação dedicada e técnica ao longo dos anos. Sueli desempenhou suas funções em diversas unidades, deixando seu empenho registrado por onde passou: no Estabelecimento Penal de Cassilândia, no Presídio Semiaberto Masculino de Três Lagoas, na Colônia Penal de Três Lagoas e no Grupamento de Escolta Penitenciária. Atualmente, integra a equipe do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL), onde atua com excelência na área de segurança e custódia. Sua história de vida também é marcada por superação. Em 1995, enfrentou um gravíssimo acidente, do qual se recuperou com força, fé e o apoio essencial de sua família. Sueli dedica essa homenagem aos seus pais, João e Cleuza (in memoriam), que lhe ensinaram os valores que carrega consigo; aos irmãos Sandra, Sônia e Sérgio, sempre presentes nos momentos mais difíceis; à prima Daniele, com quem passou pela experiência do acidente; ao primo José Pedro, considerado como um irmão; e ao esposo, Reginaldo Vargas, também policial penal, companheiro em sua vida pessoal e profissional. Agradece, sobretudo, a Deus, por ter-lhe concedido uma segunda chance de viver e continuar sua missão. Com quase duas décadas de serviços prestados, Sueli é exemplo de dedicação ao sistema penitenciário e inspiração pela sua resiliência, profissionalismo e compromisso com a sociedade.

DELEGACIA DE ATENDIMENTO À MULHER DE TRÊS LAGOAS (DAM)

A Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas/MS (DAM) é uma unidade especializada da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, criada com a missão de oferecer atendimento humanizado, eficiente e sensível às mulheres vítimas de violência doméstica, familiar, sexual e outras formas de violência de gênero. Sua atuação se destaca pela integração com a rede de proteção local e pelo compromisso permanente com a defesa dos direitos das mulheres e a promoção de sua segurança e dignidade. A criação das Delegacias de Atendimento à Mulher no Brasil foi impulsionada pela necessidade de uma resposta estatal mais adequada e especializada diante da crescente demanda por proteção e visibilidade às vítimas de violência de gênero. No Mato Grosso do Sul, as primeiras unidades surgiram na década de 1980, consolidando uma política estadual pioneira no enfrentamento à violência contra a mulher. Em Três Lagoas, a DAM foi instituída como órgão essencial da Polícia Civil, com a finalidade de centralizar o registro, investigação e acompanhamento dos crimes praticados contra mulheres no contexto doméstico, familiar ou de natureza sexual. Ao longo dos anos, a unidade evoluiu, ampliou sua estrutura e fortaleceu sua articulação com diversos serviços municipais e estaduais, tornando-se referência no atendimento especializado às mulheres do município e região. A instalação da DAM de Três Lagoas atendeu a importantes demandas sociais e legais, especialmente após a promulgação da Lei nº11.340/2006, a Lei Maria da Penha, que reforçou a necessidade de órgãos especializados para garantir proteção efetiva às mulheres. Entre os principais motivos que fundamentaram sua criação, destacam-se:

a necessidade de um ambiente acolhedor e seguro para o registro de denúncias; o aumento dos casos de violência doméstica no município; a urgência de investigações conduzidas por equipe preparada e sensível à temática de gênero; a integração com a rede local de enfrentamento à violência para garantir proteção rápida e eficaz às vítimas. Ao longo de sua trajetória, a Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas consolidou-se como protagonista na prevenção e no enfrentamento da violência de gênero. Entre suas ações destacam-se:

a condução de investigações complexas envolvendo violência doméstica, violência sexual e feminicídio, consumado ou tentado; a realização de prisões em flagrante e representações por medidas cautelares e protetivas de urgência; a participação ativa em campanhas de conscientização, palestras, eventos educativos e ações preventivas, sobretudo no mês da mulher e em campanhas nacionais de enfrentamento à violência; a estreita cooperação com o CRAM, serviços de saúde, assistência social, Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, fortalecendo o fluxo de atendimento e garantindo suporte integral às vítimas. Toda sua atuação é amparada pela Lei Maria da Penha, pela legislação penal vigente e pelas normas administrativas da Polícia Civil do Estado. A Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas está situada na Rua Oscar Guimarães, nº1.655, no Bairro Vila Nova, em espaço estruturado para oferecer acolhimento adequado às vítimas. O prédio conta com salas de registro de ocorrência, cartório, áreas de investigação e ambientes reservados que garantem mais privacidade e segurança emocional durante os atendimentos. A DAM exerce papel fundamental na articulação da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. Entre seus principais parceiros institucionais estão:

Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM); Secretaria Municipal de Assistência Social e programas associados; Unidades de saúde municipais, UPAs e hospitais; Ministério Público e Defensoria Pública; Poder Judiciário, especialmente varas especializadas em violência doméstica; Organizações da sociedade civil que atuam na defesa dos direitos das mulheres. Essa integração garante que cada mulher atendida receba não apenas acolhimento policial, mas também suporte psicológico, social, médico e jurídico. A DAM de Três Lagoas tem se destacado pela atuação firme, sensível e humanizada no enfrentamento à violência doméstica, familiar e sexual. Não se trata apenas de apenas uma delegacia. Trata-se de um espaço de proteção e esperança para centenas de mulheres que, em momentos de extrema vulnerabilidade, encontram na DAM acolhimento, respeito e uma resposta rápida e eficaz do Estado. Ao longo de sua história, a Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas tem se tornado referência regional, contando com uma equipe altamente qualificada, conduzindo casos complexos, promovendo ações educativas e contribuindo decisivamente para o enfrentamento da violência de gênero. Um trabalho que salva vidas, fortalece famílias e promove justiça.

YARA BARNABÉ DA SILVA

Yara Barnabé da Silva, nascida 20 de setembro de 1980, é filha de José Barnabé da Silva Irmão e Maria do Carmo Silva. É formada em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Três Lagoas, turma de 2000, possui pós-graduação em Gestão Prisional. Após concluir a graduação, mudou-se para o Estado de Mato Grosso, onde atuou como assistente de gabinete de juízes. Retornou ao Mato Grosso do Sul em 2008, estado no qual consolidou sua trajetória profissional. Em 2011, foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), passando a exercer a advocacia. Em 2014, conquistou aprovação no concurso da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (AGEPEN), assumindo suas funções em Três Lagoas. No ano seguinte, transferiu-se para Campo Grande em busca de novos desafios, onde atuou por quatro anos nos pavilhões do Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi. Nos anos seguintes, desempenhou funções estratégicas em diferentes setores da instituição, passando pela Gerência de Inteligência Penitenciária, Monitoramento, Corregedoria e pelo setor de trabalho do regime semiaberto feminino de Três Lagoas, acumulando vasto conhecimento e experiência em diversas áreas do Sistema Penitenciário. Em fevereiro deste ano, foi convidada a assumir a direção do Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas, cargo que vem exercendo com excelência, dedicação e elevado senso de responsabilidade. Sua gestão se destaca pelo compromisso efetivo com a ressocialização e a capacitação das internas, implementando ações concretas que fortalecem a dignidade e as oportunidades dentro da unidade. Entre seus avanços de maior relevância, destaca-se a ampliação das vagas de trabalho remunerado, que passaram de 25 para 55, graças à abertura de duas novas frentes de trabalho, resultado de sua visão, empenho e capacidade de articulação.

Por: Cadu Xavier

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