Uma mulher foi vítima de estelionato em Campo Grande ao anunciar a venda de um carro avaliado em R$ 170 mil nas redes sociais. Após o anúncio, a dona foi contatada por um suposto funcionário de uma empresa de revenda de veículos. Ele pegou o carro sob o pretexto de realizar vistoria cautelar, lavagem, produção de material de divulgação e apresentação a possíveis compradores, mas o veículo não foi devolvido à proprietária.
Venda
Ela foi informada, posteriormente, que o carro teria sido negociado com um suposto empresário do interior do Estado, passando a tratativa a ser conduzida pelo proprietário da empresa de revenda. Foi elaborado um contrato de compra e venda, com previsão de pagamento de 10% do valor na assinatura e o restante em até 15 dias, por meio de carta de crédito ou consórcio.
A vítima, no entanto, não recebeu nenhum valor referente à venda, e diferentes justificativas passaram a ser apresentadas para o atraso.
Além disso, a dona viu que o veículo estava anunciado em outro estabelecimento comercial, já constando como supostamente vendido para outro comprador. Isso levantou a suspeita de fraude e ela denunciou o caso à Polícia Civil na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC/CEPOL).
Recuperação do veículo
Na sexta-feira (26), a vítima apresentou à Polícia Civil a localização do carro por meio de rastreamento por GPS. Uma equipe policial foi até o local indicado e localizou o veículo no interior de um estabelecimento comercial onde o automóvel foi recuperado e apreendido.
O responsável pelo local, a princípio um terceiro de boa-fé, foi comunicado dos fatos e se comprometeu a comparecer à Delegacia para prestar esclarecimentos. O veículo permanece apreendido e à disposição da Justiça.
Prática constante
A Polícia Civil informou ainda que há outro Boletim de Ocorrência contra o dono da empresa de revenda de veículos, registrado no início de dezembro deste ano na 1ª Delegacia de Polícia de Coxim, o que pode indicar reiteração da prática de estelionato.
As investigações seguem em andamento para esclarecimento completo dos fatos e eventual responsabilização dos envolvidos.
Fonte: correiodoestado.com.br
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