Com o impacto direto da carne vermelha e celulose, Mato Grosso do Sul registrou um superávit de US$ 997 milhões na balança comercial de fevereiro.
O valor representa um aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os números foram divulgados nessa segunda-feira (10), pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Conforme o documento, os "carros-chefes", celulose e carne bovina juntas representaram 56,8% de todo o valor exportado, sendo 41,4% da celulose e 15,4% pela carne vermelha.
O principal destaque foi a celulose, que apresentou um aumento de 97,9% na comparação anual, impulsionado pela alta demanda do mercado internacional, especialmente da China.
O país asiático segue como o principal destino das exportações sul-mato-grossenses.
Outros produtos A soja e o milho, no entanto, apresentaram queda nas exportações. A soja registrou redução de 32,2% em valor e 19,8% em volume, enquanto o milho teve queda de 84,8% em valor.
Nas importações, o gás natural segue como o principal item, com 42,4% da pauta, seguido pelo cobre, com 8,7%.
Em comparação ao mesmo período de 2024, a importação de gás natural apresentou queda de 24,7%, o que impactou a queda geral de 18,8% nas importações estaduais.
Destinos Entre os principais destinos, a China segue na liderança como principal destino dos produtos do estado, com 41,5% das exportações.
Na sequência, estão os Estados Unidos, com 6,1%, e a Itália, com 5,1%. Na América do Sul, as exportações para a Argentina, Chile e Uruguai foram destaques, com aumentos de 44,6%, 54,5% e 81,3%, respectivamente.
A indústria de transformação registrou aumento de 23,9% no valor das exportações e de 16,5% no volume exportado, consolidando-se como um setor-chave para a economia estadual.
Exportadores No ranking dos municípios que mais exportaram produtos, aparecem Três Lagoas na liderança com 27,2% do total exportado; Ribas do Rio Pardo, com 16,2% e Campo Grande, com 7,1%.
Ribas do Rio Pardo apresentou um crescimento expressivo de 4,2% em relação a 2024, números que evidenciam um avanço significativo na produção local e na capacidade de exportação.
Celulose tem sido 'berço' do emprego de mulheres Em franca expansão em Mato Grosso do Sul, o setor de celulose tem servido como "berço" de oportunidades de emprego para mulheres, que através da contratação em gigantes multinacionais conseguem um caminho para suas respectivas independências financeiras.
É o caso da Suzano, por exemplo, que somente em Mato Grosso do Sul emprega 1,4 mil mulheres em suas operações, sendo 849 contratadas em 2024 para:
402 para a Unidade Três Lagoas e 447 para a Unidade Ribas do Rio Pardo. Somadas, elas representam 32% das contratações da Suzano, o que segundo a gerente executiva de Gente e Gestão da Suzano, Angela Aparecida dos Santos, deve ser uma tendência, continuada de uma semente plantada há tempos na companhia.
"A Suzano acredita que a criação de um ambiente de trabalho em que a mulher possa ser protagonista é essencial para o fortalecimento do ambiente de negócios e para a construção de um mercado de trabalho mais justo e igualitário", indica Angela.
Fonte: correiodoestado.com.br
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