Em patrulhamento na Vila Nasser, em Campo Grande, o Batalhão de Choque apreendeu drogas avaliadas em quase R$ 800 mil e prendeu dois indivíduos, durante a noite desta terça-feira (17).
A equipe policial recebeu a informação da existência de um possível ponto de venda de drogas em uma das ruas do bairro. Ao chegar no local, o Choque avistou um indivíduo que se mostrou extremamente nervoso com a aproximação da viatura, além de ter escondido algo no quadril.
Abordado, o rapaz estava portando um tablete de maconha e, posteriormente, admitiu que comercializava droga em sua residência. Já no interior do imóvel do indivíduo, a equipe encontrou mais porções do entorpecente, além de cocaína pronta para venda. No relato inicial, ele disse que comercializava drogas para quitar dívidas e que entregava para outros usuários.
Além de tudo isso, o suspeito mostrou conversas em seu aparelho celular indicando que teria visto grande quantidade de droga em outra residência por perto. Diante da informação, os policiais se deslocaram até o novo endereço, sendo recebidos por um homem que permitiu a entrada da equipe ao imóvel.
Sob indícios de abandono, com poucos móveis e um cômodo trancado, os agentes precisaram de auxílio do cão farejador Bonny, que localizou mais de 370 quilos de maconha. Ao ser questionado sobre a expressiva quantidade de droga presente na residência, o indivíduo afirmou que foi contratado para cuidar do entorpecente em troca de pagamento em dinheiro.
Com isso, ambos receberam voz de prisão e foram à delegacia para as providências cabíveis, e devem responder por tráfico de drogas. Juntando toda a quantidade apreendida, o prejuízo ao crime foi estimado em R$ 757 mil.
Dados Segundo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 7,8 toneladas de cocaína já foram apreendidas este ano. Em 2024 inteiro, o total chegou a 17,6 toneladas.
Acerca da maconha, em pouco mais de seis meses de 2025, foram confiscadas 225,9 toneladas da droga. No ano passado, este dado fechou em 584,9 toneladas, o terceiro maior desde 2015, sendo superado pelo apreendido em 2020 e 2021.
Fonte: correiodoestado.com.br
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