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Em menos de um ano, Mato Grosso do Sul alcança 4º lugar nacional em transplantes de fígado

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Estado contabiliza 45 procedimentos e já se destaca entre os líderes nacionais por milhão de habitantes.

Foto: Equipe de Transplante de Fígado do Hospital Adventista do Pênfigo

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Miozzo, destaca que o desempenho de Mato Grosso do Sul é fruto de planejamento, qualificação técnica e integração entre instituições

Em menos de um ano após iniciar os transplantes de fígado, Mato Grosso do Sul já ocupa a 4ª colocação no ranking nacional por milhão de habitantes. Os dados são do RBT (Registro Brasileiro de Transplantes), que aponta o Estado com taxa de 17,9 transplantes por milhão de população por estado no primeiro trimestre de 2025, atrás apenas do Distrito Federal (48,3), Paraná (21,0) e Ceará (18,6).

A marca representa um avanço expressivo para o sistema estadual de saúde, que passou a realizar esse tipo de procedimento a partir de julho de 2024, com a autorização do Ministério da Saúde. Desde então, 45 cirurgias foram realizadas no Hospital Adventista do Pênfigo, sob responsabilidade da equipe do cirurgião Gustavo Rapassi.

“Esse resultado reforça o compromisso do Estado com a ampliação do acesso a procedimentos de alta complexidade. A habilitação da equipe e da unidade hospitalar permitiu que, em menos de um ano, alcançássemos uma posição de destaque nacional”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa.

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Miozzo, destaca que o desempenho de Mato Grosso do Sul é fruto de planejamento, qualificação técnica e integração entre instituições.

“A implantação do transplante hepático é um marco para o Estado. Em pouco tempo, conseguimos estruturar um serviço eficiente, com equipe especializada e suporte hospitalar adequado, oferecendo o procedimento dentro do próprio território e garantindo mais segurança e conforto aos pacientes”, afirma Claire.

Além da diminuição na necessidade de deslocamento para outros estados, o avanço fortalece a capacidade resolutiva do SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul e amplia as possibilidades de cuidado em casos graves de insuficiência hepática.

Por: Danúbia Burema, Comunicação SES

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