Notícia

Lula inicia agendas na China com foco em estender comércio chinês no Brasil

Compartilhar:
Cover Image

Lula e Xi Jinping se cumprimentam em Pequim.

Foto: Ken Ishii / POOL / AFP

Presidente se encontra com empresários do setor de tecnologia do país asiático

Na China até a terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, para reforçar os laços diplomáticos, defender o multilateralismo e buscar mais comércio e investimentos do país asiático em infraestrutura no Brasil.

Conforme o GLOBO mostrou, entre as discussões, está a possibilidade de os chineses instalarem uma fábrica de fertilizantes no Paraná, o que significaria menos dependência de ureia importada para atender ao agronegócio brasileiro.

Lula desembarcou no território chinês na noite de sábado. "Acabo de chegar em Pequim, onde vamos fechar novas parcerias e assinar acordos de cooperação em múltiplas áreas. É mais um grande passo na relação de amizade e proximidade estratégica com a China", escreveu o presidente no X após a chegada.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o governo brasileiro tenta ampliar as exportações para o país em meio à guerra de tarifas travada entre os chineses e os Estados Unidos.

Mais distante dos Estados Unidos, desde a volta de Donald Trump à Casa Branca, a avaliação de auxiliares do governo é que a viagem aproximará Lula ainda mais da China.

Os compromissos oficiais começam nesta segunda-feira, quando o brasileiro deve se encontrar com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, em um seminário com a participação de empresários. Sua agenda prevê ainda audiências com empresários do setor de tecnologia do país asiático.

No mesmo dia, Lula participará de um seminário com empresários chineses e brasileiros, organizado pela Apex.

Na terça-feira, o presidente brasileiro participará de encontro com representantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), além de uma reunião com Xi Jinping que será sucedida por assinaturas de atos.

Este será o terceiro encontro de Estado com o líder chinês desde que Lula voltou ao poder para um terceiro mandato.

A previsão é que Lula e Xi assinem mais de 20 atos em várias áreas, como tecnologia, agricultura, mineração, investimentos, finanças, comunicações, saúde e educação.

A proposta de paz entre Rússia e Ucrânia, desenhada por Brasil e China, também deve ser discutida, com a ideia de os dois países participarem de uma eventual mediação de um acordo. O principal interlocutor, hoje, é o presidente dos EUA, Donald Trump.

Fonte: oglobo.globo.com

Compartilhar:

Comentários

sem comentários

Faça login ou cadastro para poder comentar

MATÉRIAS RELACIONADAS

Cover Image

Cessar-fogo por um fio: Israel e Trump dão ultimato ao Hamas sobre reféns

Donald Trump dobra a aposta e dá prazo para que reféns sejam libertados pelo Hamas, que anunciou a suspensão das libertações na segunda-feira (10)

Saiba mais
Cover Image

Governo Trump proíbe Cristina Kirchner de entrar nos EUA por 'envolvimento em corrupção'

Decisão é assinada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e também atinge o ex-ministro do Planejamento da Argentina Julio Miguel De Vido, e os filhos da ex-presidente

Saiba mais
Cover Image

Papa Francisco deixa o hospital após quase 40 dias internado

Após 38 dias internado, o Papa Francisco recebeu alta neste domingo (23). Antes, o pontífice apareceu na sacada do hospital e acenou para os fiéis

Saiba mais
Cover Image

Líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen fica inelegível por 5 anos após condenação por desvios

As sentenças são debatidas, mas já se sabe que ela está impedida de concorrer à presidência do país em 2027

Saiba mais
Cover Image

Ex-primeira-dama do Peru deve chegar às 12h30 na Base Aérea de Brasília em avião da FAB

Nadine Heredia se refugiou na Embaixada do Brasil em Lima antes que a Justiça a sentenciasse a 15 anos de prisão. O marido dela, o ex-presidente Ollanta Humala, foi preso

Saiba mais
Cover Image

De volta a Moscou, Lula tenta convencer Putin a negociar

Objetivo é uma conversa durante a escala na Rússia para mostrar ao presidente russo que ele deveria participar das conversas diretas com a Ucrânia sobre a guerra em Istambul

Saiba mais