Notícia

PL deve apostar em Mara Caseiro por duas vagas na Câmara dos Deputados

Compartilhar:
Cover Image

Deputada Mara Caseiro (PSDB), entre os colegas Coronel David (PL) e Antonio Vaz (Republicanos).

Foto: Luciana Nasser/Alems

A deputada estadual, que hoje está no PSDB, deve trocar de sigla para concorrer à vaga de deputada federal no próximo pleito

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) deve trocar o ninho tucano pelo PL para concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados e, dessa forma, ajudar o partido a manter duas vagas na Casa de Leis.

O Correio do Estado apurou que a parlamentar vai migrar para o partido do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro com o ex-governador Reinaldo Azambuja, que deve deixar o PSDB para comandar o PL e disputar uma vaga no Senado.

A reportagem foi informada de que o PL espera que Mara Caseiro seja a próxima campeã de votos para a Câmara dos Deputados, atingindo a marca de 140 mil votos, o que possibilitaria ao partido fazer, no mínimo, dois deputados federais.

A aposta na capacidade de fazer muitos votos de Mara Caseiro tem fundamento, afinal, nas eleições gerais de 2022, ela foi a candidata mais votada para o cargo de deputado estadual, com 49.512 votos. 

Na época, a parlamentar ocupava a função de representante e defensora do governador Reinaldo Azambuja na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) desde novembro de 2020, após o falecimento do deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), em decorrência da Covid-19.

Única mulher da Alems, Mara Caseiro trabalhou como cirurgiã-dentista nas cidades de Itaquiraí e Eldorado, onde foi chefe da equipe do Centro de Saúde. 

Em 1992, ingressou na política, como candidata a vice-prefeita de Eldorado e, em 1996, foi eleita como vereadora mais votada da cidade, tornando-se a primeira mulher a assumir a presidência da Câmara Municipal.

Em 2000, foi eleita prefeita de Eldorado e permaneceu no cargo até 2008, após sua reeleição. Dois anos depois, em 2010, foi eleita deputada estadual, cumprindo segundo mandato após as eleições de 2014.

A convite de Reinaldo Azambuja, então governador do Estado, em fevereiro de 2019, Mara Caseiro assumiu o cargo de diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

VOTO FEMININO

Além de ser campeã de votos, outro atrativo para que Mara Caseiro possa ser a puxadora de votos no PL para a Câmara dos Deputados é o fato de ela ter uma grande representatividade junto às mulheres.

No quarto mandato na Alems, a deputada estadual tem anos de luta na política em prol das mulheres, tendo, inclusive, iniciado sua carreira na política em uma época em que machismo predominava. 

Apesar dos anos de conquistas, ela ainda luta para melhorar muitas coisas para as mulheres na política, principalmente o baixo índice de participação delas no meio, que tem quase nenhuma representatividade feminina.

Em 2023, por meio da Comissão Permanente de Direitos das Mulheres e Combate à Violência Doméstica da Alems, Mara Caseiro comandou o evento que contribuiu para o ingresso de mulheres na política.

Na época, a deputada ressaltou que o evento foi um esforço conjunto para esclarecer dúvidas e apresentar os direitos às mulheres que desejavam ser candidatas. 

“Foi uma oportunidade crucial para as mulheres que aspiravam a cargos públicos, pois foram repassadas informações valiosas para enfrentar os desafios do processo eleitoral”, reforçou.

Ela destacou que a iniciativa refletiu o compromisso das instituições envolvidas em promover a igualdade de gênero e fortalecer a participação feminina na política.

Procurada pelo Correio do Estado, Mara Caseiro disse que está analisando essa possibilidade. "Que sou pré-candidata a deputada federal já é uma certeza, falta agora a definição do partido", declarou.

Ela ainda completou que tem uma grande probabilidade de ser o PL. "Estamos esperando a conclusão dessas novas estruturas partidárias para junto com o nosso grupo tomarmos a decisão", pontuou.

SAIBA

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) é a norma que disciplina as eleições no Brasil. O artigo 10, §3º, da legislação define que cada partido ou coligação deverá preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% das vagas para candidaturas de cada sexo. Em outras palavras, todos os partidos devem ter ao menos 30% de mulheres entre seus candidatos.

Fonte: correiodoestado.com.br

Compartilhar:

Comentários

sem comentários

Faça login ou cadastro para poder comentar

MATÉRIAS RELACIONADAS

Cover Image

Proposta visa conscientizar consumidores sobre os riscos das apostas virtuais - as bets

Foi apresentado nesta quinta-feira (6) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul o Projeto de Lei 10 de 2025 que visa promover campanhas educativas à população sobre o risco das chamadas bets.

Saiba mais
Cover Image

Governo de MS e 74 cidades têm 90 dias para prestar contas sobre "emendas Pix"

Medidas do ministro Flávio Dino fazem parte de ação conjunta para moralização e fiscalização de dinheiro do Orçamento da União

Saiba mais
Cover Image

Audiência para discutir obra e transferência do Estádio Morenão será na próxima terça-feira

O tema vem sendo acompanhado de perto pelo deputado, que, em fevereiro de 2024, promoveu uma audiência pública na Assembleia Legislativa para debater a situação do Morenão

Saiba mais
Cover Image

Prefeito Jaime se reúne com a diretoria da Associação Comercial de Selvíria

No encontro foram discutidas ações de interesse do comércio de Selvíria, além do fortalecimento de laços entre a entidade e a Prefeitura e de apoio para as festividades de fim de ano

Saiba mais
Cover Image

Aprovado projeto que inclui a Campanha Fogo Zero no Calendário Oficial de Mato Grosso do Sul

A proposta transforma a campanha em uma ação oficial, permanente e com maior alcance na prevenção aos incêndios florestais no Estado

Saiba mais
Cover Image

PT do Estado quer ampliar as alianças para lançar dois candidatos ao Senado

O partido trabalha com dois cenários para o pleito do próximo ano e, dessa forma, reforça a candidatura de Lula em MS

Saiba mais