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SEMEA alerta sobre a “Seca da Mangueira”, doença que tem afetado árvores em Três Lagoas

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“Seca da Mangueira”.

Foto: Divulgação

A Seca da Mangueira é causada por um fungo da espécie Ceratocistis fimbriata o qual tem como vetor o besouro Hypocryphalus mangiferae, conhecido popularmente como broca-da-mangueira

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio, alerta a população sobre a ocorrência da doença conhecida como “Seca da Mangueira” no município. Essa enfermidade afeta árvores da espécie Mangifera indica as quais são popularmente conhecidas como Mangueira e pode levar à morte das mesmas em pouco tempo, causando prejuízos ambientais e econômicos.

A Seca da Mangueira é causada por um fungo da espécie Ceratocistis fimbriata o qual tem como vetor o besouro Hypocryphalus mangiferae, conhecido popularmente como broca-da-mangueira. Esse besouro ao atacar a Mangueira e perfurar seu caule, leva consigo o fungo. É observado também que em alguns casos as árvores podem ser infectadas pelo fungo através de suas raízes mesmo se o besouro não estiver presente.

Em geral a broca-da-mangueira ataca inicialmente os galhos mais novos localizados na parte mais alta da copa da árvore. Posteriormente, os galhos mais baixos são atingidos e a doença progride para o tronco.

Principais sintomas da doença:

Rápido ressecamento dos galhos e folhas; Saída de seiva pelo caule; Seca (morte) progressiva da árvore a qual pode ocorrer da copa para as raízes ou das raízes para a copa.

Medidas preventivas recomendadas:

Para evitar a disseminação da doença, algumas ações podem ser adotadas:

Podas sanitárias: para remover galhos mortos e descartar corretamente o material contaminado; Evitar o estresse hídrico: manter o solo irrigado durante períodos de estiagem prolongada; Nutrição adequada através da adubação: garantindo que o solo tenha os nutrientes necessários para fortalecer a planta uma vez que árvores enfraquecidas são mais atacadas pelos besouros. Instalação de armadilhas (uma por planta): confeccionadas com recipiente de plástico, com furos na parte superior (volume equivalente a 1 – 2 L), contendo 200 a 300 mL de álcool etílico. A superfície externa deverá ser untada com óleo, para adesividade dos insetos atraídos pelo álcool. O óleo e o álcool deverão ser renovados a cada 30 dias. A pintura da armadilha, na cor amarela ou branca, aumenta a captura dos insetos. A Prefeitura reforça que a queima do material contaminado não é recomendada. A eliminação correta dos galhos e troncos infectados deve ser feita no “Buracão do Jupiá” logo após o corte para evitar que os besouros e a doença atinjam outras árvores.

SERVIÇO

Para mais informações sobre a “Seca da Mangueira”, entre em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) pelo 67 99182-3258 para orientações.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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