Nesta sexta-feira (05) Mato Grosso do Sul amanheceu com alguns de seus municípios sob a mira da Polícia Federal, que busca desarticular esquemas criminosos voltados para o desbloqueio de benefícios que envolviam servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Conforme divulgado pela PF em nota, as operações "Desbloqueio" e "Vantagem Indevida" foram deflagradas hoje em Mato Grosso do Sul, que entre os suspeitos de atos criminosos listam servidores do INSS.
No primeiro caso, a Operação Desbloqueio foi responsável pelo cumprimento de um mandado de busca e apreensão e outro de suspensão do exercício da função pública, expedidos pela Justiça Federal em Campo Grande.
Com apoio do Núcleo de Inteligência do Instituto, toda essa investigação teve início ainda em março deste ano, com intuito de reprimir essas possíveis fraudes identificadas no fraudes no desbloqueio de benefícios previdenciários para a realização de empréstimos consignados.
Servidor público de Campo Grande, o suspeito estaria utilizando sua senha e matrícula funcionais para, de forma indevida, liberar milhares de benefícios previdenciários.
Ainda conforme a Polícia Federal, sendo o "braço" que possibilitou as contratações, as investigações apontam que as fraudes desse servidor auxiliaram em contratos de empréstimos consignados indevidos "que podem ultrapassar R$33 milhões".
"Servidores corruptos"
Enquanto isso, a "Operação Vantagem Indevida" também mirou nesta sexta-feira (05) um servidor do INSS lotado em Campo Grande, que foi alvo de busca e apreensão.
Expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande, além da Capital, essa operação também cumpriu mandados em:
Dourados Miranda
Nesse caso, as investigações começaram em junho deste ano, com apoio do mesmo núcleo de inteligência do Instituto Nacional, que identificaram um servidor do INSS em Campo Grande que estaria recebendo valores para a prática de atos de ofício.
Porém, esta não é a primeira vez que um servidores do INSS entram na mira da Polícia Federal, já que em dezembro do ano passado, um homem foi preso em Campo Grande por seu suposto envolvimento em fraudes de mortes para pensões.
Sendo "braço" em esquema nacional, essas pensões concedidas com apoio do servidor do INSS de Campo Grande, para dependentes companheiros sem o devido processo administrativo, usando benefícios de segurados mortos entre 2013 e 2018.
Curiosamente, e como bem aponta o Ministério da Previdência Social, é que à época esses servidores não tinham familiares. Ainda, a Pasta informa sobre esse caso registrado em 2024 que, todos esses pagamentos "foram realizados com valores retroativos à data de falecimento dos instituidores", em um prejuízo identificado que beira R$6 milhões.
Fonte: correiodoestado.com.br
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