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Ainda sem definir domicílio eleitoral, Simone Tebet lidera pesquisa para o Senado em SP

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Ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Foto: Agência Brasil

Ministra disse anteriormente que não pretende trocar MS para concorrer a um cargo por São Paulo

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB-MS), lidera a pesquisa para uma eventual disputa por São Paulo em 2026, segundo aponta pesquisa AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (8). Ela, no entanto, tem domicílio eleitoral em Mato Grosso do Sul.

Conforme reportagem do Correio do Estado, em julho a ministra disse à reportagem que não pretende trocar o Mato Grosso do Sul, onde já foi eleita vice-governadora e senadora, por São Paulo para disputar uma cadeira ao Senado nas eleições do próximo ano.

Senadores têm mandatos de oito anos e a cada quatro anos, ocorre a renovação de um ou dois terços da Casa Legislativa. Nas eleições de 2026, serão eleitos dois senadores por estado, com 54 das cadeiras do Senado em disputa.

Na pesquisa de São Paulo, Simone aparece com 21% das intenções de voto, seguida pelo ministro da Fazenda, Fernado Haddad (PT), que soma 19,7%.

Na sequência, aparecem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com 14,8%, e o atual secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), 14,4%.

O deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) tem 7,5%; o prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), 5,5%, seguido pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), com 5,4%.

Fecham a pesquisa Robson Tuma (Republicanos), com 0,6%; o senador Giordano (MDB-SP) tem 0,1%.

"Outros" soma 5,7%. Votos em branco e/ou nulos correspondem a 3,0%. Já 1,9% não soube responder.

Em um segundo quadro, Alckmin desponta com 23,1%. Em seguida, aparecem candidatos como Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente, com 17,7%; Guilherme Derrite (PP), com 15,5%; e Ricardo Salles (Novo-SP), com 12%.

Rodrigo Manga (Republicanos) totaliza 7,9%; Mara Gabrilli (PSD-SP), 4,9%. O ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia (sem partido) tem 4,3%.

Robson Tuma (Republicanos) marca 1,2%, e Giordano (MDB-SP), 0,1%.

"Outro" soma 5,7% das intenções de voto; votos em branco e/ou nulos, 3,8%; indecisos, 3,7%.

Em outro cenário, sem o nome de Simone Tebet entre as opções, o vice-presidente Geraldo Alckmin lidera as intenções de voto, com 23,1%, seguido pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com 17,7%; Guilherme Derrite (PP), com 15,5%, e Ricardo Salles (Novo), com 12%.

A pesquisa entrevistou 2.059 pessoas entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro por meio do chamado recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), com questionários on-line.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Mudança de domicílio eleitoral Não é a primeira que o nome de Simone Tebet é cogitado para concorrer a um cargo em São Paulo. Em julho, ela descartou a possibilidade.

“Meu estado se chama Mato Grosso do Sul. Muita gente falando isso por aqui em Brasília [DF], mas não procede”, afirmou a ministra ao Correio do Estado.

“Meu estado é Mato Grosso do Sul, não há a menor possibilidade de trocar de domicílio. Na política, você precisa ter lado. E, quando você tem lado e tem postura, as pessoas, no mínimo, reconhecem. Elas podem não gostar, mas elas se reconhecem. E o fato de ter lado, de ter posturas firmes e de mostrar o que a gente acredita me ajudou a aparecer bem nas pesquisas de intenções de votos para senadora”, acrescentou.

Em outra ocasião, Simone desconversou sobre a chance de sair candidata no próximo ano, dizendo que ainda está "um pouquinho longe do processo eleitoral".

"Hoje o meu papel é servir Mato Grosso do Sul servindo o Brasil. Não é pouca coisa, hoje, cuidar de todo o Orçamento brasileiro e, diante de todas as dificuldades, quero continuar ajudando Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Ela assegurou que, se tiver de ficar até o dia 31 de dezembro de 2026 e for importante para Mato Grosso do Sul, permanecerá no cargo de ministra. 

Ainda conforme reportagem do Correio do Estado, caso decida sair candidata a senadora por Mato Grosso do Sul, Simone terá de encontrar espaço no MDB, cujo diretório local está se agrupando mais à direita e não quer prejudicar a candidatura de Reinaldo Azambuja (atualmente no PSDB, futuramente no PL) ao Senado.

Fonte: correiodoestado.com.br

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