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Ex-prefeitos devem voltar às urnas para garantir vagas na Assembleia Legislativa

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul tem 24 cadeiras, e 14 ex-prefeitos já estão de olho nelas.

Foto: Arquivo

Até o momento, pelo menos 14 ex-gestores já demonstraram interesse em disputar o pleito do próximo ano em Mato Grosso do Sul

A menos de 17 meses das eleições gerais do próximo ano, alguns ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul já demonstraram interesse em tentar conquistar um novo mandato eletivo, porém, no Poder Legislativo, em vez de no Executivo.

Levantamento realizado pelo Correio do Estado já identificou pelo menos 14 ex-gestores municipais que devem voltar às urnas para garantir vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).

São eles: o ex-prefeito de Corumbá Marcelo Iunes (PP), a ex-prefeita de Naviraí Rhaiza Matos (PSDB), o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos Rosa (MDB), o ex-prefeito de Chapadão do Sul João Carlos Krug (PSDB), o ex-prefeito de Figueirão Rogério Rosalin (PP) e o ex-prefeito de Rochedo Francisco de Paula Ribeiro Júnior (PSDB), o Juninho.

Também estão na lista a ex-prefeita de Jardim Dra. Clediane Matzenbacher (PP), o ex-prefeito de Aquidauana Odilon Ribeiro (PSDB), o ex-prefeito de Três Lagoas Angelo Guerreiro (PSDB), o ex-prefeito de Ponta Porã Hélio Peluffo (PSDB), o ex-prefeito de Dourados Alan Guedes (PP) e os ex-prefeitos de Campo Grande Marquinhos Trad (PDT) e André Puccinelli (MDB).

No entanto, o fato de os postulantes às 24 vagas disponíveis da Casa de Leis de Mato Grosso do Sul serem ex-prefeitos não garante que eles largarão na frente dos demais candidatos – ajuda, mas não é predominante. Afinal, com um eleitorado mais limitado nos seus respectivos municípios, os ex-gestores terão o desafio de ampliar as respectivas bases eleitorais em outras localidades de Mato Grosso do Sul para conquistar os votos necessários para chegar aos mandatos pretendidos. 

ANÁLISE

Na avaliação do diretor do Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), Aruaque Fressato Barbosa, a eleição para deputado estadual em 2026 terá um cenário competitivo e estratégico em Mato Grosso do Sul.

“As eleições para deputado estadual em 2026 no Estado prometem ser uma das mais acirradas dos últimos pleitos. Além da maioria dos atuais parlamentares buscar a reeleição, o cenário ganha um novo elemento de competitividade com a entrada de ex-prefeitos de grandes cidades, como Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã e Aquidauana, que também disputarão vagas na Assembleia Legislativa”, pontuou.

Ele acrescentou que a presença desses ex-gestores municipais eleva o nível da disputa e traz à tona uma série de variáveis estratégicas que podem definir os eleitos. 

“Um dos fatores mais determinantes será o legado administrativo deixado por esses ex-prefeitos”, ressaltou. Aruaque Barbosa argumentou que aqueles que encerraram os mandatos com alta aprovação e entregas concretas à população tendem a largar na frente, contando com uma base sólida de votos em seus redutos eleitorais e com maior capacidade de atrair apoios em outras regiões.

“Por outro lado, ex-prefeitos que enfrentaram crises de imagem, baixa popularidade ou gestões mal avaliadas devem encontrar maior dificuldade em viabilizar suas candidaturas. A ausência de uma base fiel e a dificuldade de expansão do capital político para outros municípios podem ser obstáculos praticamente intransponíveis em uma eleição tão disputada”, assegurou.

Para o diretor do IPR, além do desempenho individual dos candidatos, outro aspecto que decisivo será a composição das chapas partidárias e federações. “O sistema proporcional exige atenção ao cálculo do quociente eleitoral e à possibilidade de conquista de vagas por meio das sobras eleitorais”, explicou.

Aruaque Barbosa concluiu ressaltando que os partidos que conseguirem montar chapas competitivas, com candidatos com votação equilibrada e alto potencial de votos nominais, poderão conquistar mais cadeiras com menos votos totais, beneficiando-se da regra das sobras.

Fonte: correiodoestado.com.br

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