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Zelensky propõe troca de territórios entre Ucrânia e Rússia como parte de acordo para encerrar guerra

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Volodymyr Zelensky mostra mapa com recursos minerais da Ucrânia a jornalista da Reuters.

Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

Em entrevista, presidente ucraniano afirmou que, caso Donald Trump, consiga fazer com que os dois países negociem a paz, ele planeja oferecer a região russa de Kursk em troca de locais invadidos por Moscou

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, propôs uma troca de territórios entre seu país e a Rússia como parte de um acordo de paz entre os dois países, que estão abertamente em guerra desde fevereiro de 2022.

Em uma entrevista ao jornal inglês "The Guardian", Zelensky afirmou que, caso o presidente dos EUA, Donald Trump, consiga fazer com que os dois países negociem a paz, ele planeja oferecer a região russa de Kursk ocupada pela Ucrânia em troca de territórios ucranianos atualmente sob controle das tropas de Moscou.

"Vamos trocar um território por outro", ele disse, sem mencionar quais regiões serão reivindicadas de volta por Kiev. "Não sei, veremos. Mas todos os nossos territórios são importantes, não há prioridade." A região de Kursk é menor do que as áreas ucranianas controladas por Moscou, que incluem boa parte do leste do país, incluindo a península da Crimeia, a região de Zaporizhzhia, a cidade portuária de Mariupol e os núcleos separatistas de Luhansk e Donetsk.

Tropas ucranianas invadiram a região de Kursk, no extremo oeste da Rússia, em agosto de 2024. Foi a primeira vez na guerra em que Kiev reconheceu formalmente um ataque ao território do país inimigo.

A operação foi descrita como uma das mais ousadas do conflito. Cerca de 1.000 soldados ucranianos atravessaram a fronteira russa na madrugada de 6 de agosto. Com tanques e veículos blindados, cobertos no ar por drones e artilharia, atravessaram campos e florestas da fronteira em direção ao norte da cidade fronteiriça de Sudzha, o último ponto operacional do transbordo do gás natural russo para a Europa via Ucrânia.

A incursão fez com que Putin readaptasse planos de guerra de forma emergencial.

Fonte: g1.globo.com

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