A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ainda não decidiu por qual estado será candidata a senadora nas eleições de 2026, mas já começou a construir o discurso para entrar na disputa de uma das vagas no Senado por São Paulo. “Só sou de Mato Grosso do Sul por conta de um rio”, afirmou em entrevista ao podcast Warren, sobre o Rio Paraná, que divide os dois estados.
Na entrevista, a ex-senadora deixou claro que faz parte do projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vai acatar a decisão do petista. Uma hipótese é continuar como ministra até o fim do próximo ano.
A outra é disputar uma vaga no Senado, já que a Casa Alta é apontada como a principal prioridade de Lula e de Jair Bolsonaro (PL). Simone deixou claro que a decisão será de Lula, inclusive, se vai disputar por MS ou São Paulo. Nos dois estados, ela enfrenta resistência do seu partido, o MDB, e pode se filiar ao PSB, do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Ao falar sobre o motivo para ser candidata em SP, ela destacou que Três Lagoas faz divisa com o noroeste paulista, “aquela região progressista”. Em seguida, citou as cidades de Andradina, Castilho, Araçatuba e Marília. Conforme a ex-senadora, o avô e o tio avô chegaram ao Brasil e se instalaram em Marília, onde ainda possui parentes.
A ministra também destacou que as filhas estudam em São Paulo “há algum tempo”. Também afirmou que ficou surpresa com a votação obtida em 2022 em SP, quando foi candidata a presidente da República e teve a maior votação proporcional do País.
Simone deixou claro que é contra tudo o que foi feito por Bolsonaro, principalmente na pandemia da covid-19, quando rejeitou a vacina e pregou a utilização de medicamentos sem eficácia, como cloroquina.
Ela frisou que faz parte do projeto de Lula e que a polarização só deve acabar em 2030.
Fonte: ojacare.com.br
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