Notícia

Polícia apreende estoque de tênis falsificados em lojas de Campo Grande

Compartilhar:
Cover Image

Calçados eram vendidos a preços muito menores do que o de mercado.

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Operação foi realizada em duas lojas que vendiam produtos importados a preços muito abaixo do de mercado

Duas pessoas foram presas e mais de 30 mil pares de tênis falsificados foram apreendidos, em duas lojas de Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (5).

O titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), delegado Reginaldo Salomão, disse ao Correio do Estado que os produtos entraram no país ilegalmente.

"Foi tipificado descaminho, porque a maioria dos produtos entrou no país ilegalmente, mas são permitidos no Brasil, então é descaminho", explicou.

A investigação começou a partir de um grupo de advogados, especializados em fazer levantamento de lojas que vendem produtos falsificados em todo o Brasil.

"Eles visitaram Mato Grosso do Sul, especificamente Campo Grande, efetuaram compras desses produtos e encaminharam para o estado de São Paulo e Rio de Janeiro, onde eles tem laboratório. Constatou-se que eram produtos descaminhados, produzidos em países asiáticos, com baixa qualidade, falsificados", explicou o delegado.

"Eles encaminham o relatório e uma solicitação de providência para a Polícia Civil. Com base no levantamento deles, a gente faz uma conferência e deflagra a operação", acrescentou Salomão.

Em uma das lojas, localizada na esquina das ruas 14 de Julho e Barão do Rio Branco, tênis eram vendidos pelo preço único de R$ 70. O valor é muito abaixo do que o de mercado de várias marcas. Nesta loja, foram apreendidos 7,5 mil pares de calçados.

Em outra loja, também no centro de Campo Grande, houve a apreensão de 23.270 produtos falsificados.

Os proprietários de ambas os comércios foram presos, mas pagaram fiança de R$ 15.180,00 cada e foram liberados após autuação.

O delegado ressalta que as investigações continuam, para apurar se há outros crimes cometidos pelos comerciantes.

Apreensões e prejuízos No fim de janeiro, três mil pares de tênis falsificados foram apreendidos em uma loja em Corumbá, durante a Operação  Barba Negra do Pantanal II, desencadeada pela Polícia Federal.

Após investigação, os agentes foram até o comércio e, no local, a equipe realizou um laudo pericial, que confirmou a falsificação dos produtos.

Conforme levantamento recente da Receita Federal, o mercado paralelo provocou prejuízos estimados em US$ 70 bilhões à economia brasileira em 2023.

Além disso, o setor ilegal impediu a criação de aproximadamente 370 mil postos de trabalho e provocou uma perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária.

Ainda conforme a Receita Federal de Corumbá, as apreensões de mercadorias que violam o Direito de Propriedade Intelectual (DPI) tem aumentado no município.

Fonte: correiodoestado.com.br

Compartilhar:

Comentários

sem comentários

Faça login ou cadastro para poder comentar

MATÉRIAS RELACIONADAS

Cover Image

Polícia apreende estoque de tênis falsificados em lojas de Campo Grande

Operação foi realizada em duas lojas que vendiam produtos importados a preços muito abaixo do de mercado

Saiba mais
Cover Image

Casos de violência doméstica aumentam e mais de 300 são monitorados por tornozeleira eletrônica

Foram registrados 736 casos de violência doméstica em janeiro

Saiba mais
Cover Image

Campo Grande entra na mira da PF de esquema criminoso em presídio federal

Policiais Penais e detentos, longe mais de três mil quilômetros da Capital, são investigados por tráfico e corrupção em presídio que recebia até garotas de programa

Saiba mais
Cover Image

Polícia já apreendeu 70 toneladas de maconha neste ano em MS

Números da secretaria de segurança pública indicam apreensão média de 2 toneladas da droga todos os dias

Saiba mais
Cover Image

PRF encerra Operação Carnaval com redução de mortos e feridos

Entre 28 de fevereiro e 5 de março foram registrados 83 óbitos

Saiba mais
Cover Image

Fisioterapeuta volta a ser preso acusado de desviar R$ 8 mi da Apae

Dinheiro público era repassado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul e serviria para tratamento de ostomizados

Saiba mais